Uma canção
Uma canção
G
Uma can
C
ção cantava o
D7
mar imagi
G
nei
enquanto
C
ia o sol de
D7
fogo a descan
G
sar
ouvindo as
C
sim do mar um
D7
canto.
Então pen
G
sei
Em
que o mar
as
Am
sim cantando es
D7
tava a re
G
zar.
Em cada onda uma prece se escondia
e o sino da Igreja ao longe fez-se ouvir.
No horizonte em fogo aos olhos parecia
que o céu em oração ao mar se vinha unir.
E cada
C
onda
D7
que sur
G
gia
era uma
C
avé Ma
G
ria para
D
ti,
mãe do
G
céu.
G7
E cada
C
onda
D7
que sur
G
gia
era uma
C
avé Ma
G
ria no ro
D7
sário de
G
Deus.
A voz do sino recordava, insistindo
que era hora, aquela, de lembrar Maria.
Enquanto o louvor do mar se ia ouvindo,
o ser da virgem mãe no azul transparecia.
Maria, mar imenso, é mar teu nome santo;
quem nele vai entrando
envolve-se de Deus.
Se a natureza a ti entoa assim um canto,
também os meus cantares,
mãe, serão só teus.
Mas sei, Maria, bem mais que o meu cantar
esperas que da fé eu viva sempre, enfim,
realizando, assim, a exemplo do mar,
aquilo que meu Deus sonhou só para mim.
Se rolo qual espuma e o vento me arrebata,
se um dia é maré baixa e noutro alta maré.
tu és estrela, se o mar a nau maltrata,
vem ajudar-me junto à cruz estar de pé.
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